sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CIENTISTAS FAZEM DESCOBERTA IMPORTANTE SOBRE CANAIS DE SÓDIO

Cientistas fazem descoberta importante sobre funcionamento de canais de sódio
17/02/2012
Por Fábio de Castro
 Uma pesquisa internacional estabeleceu um novo protocolo para medir a corrente que passa pelos sensores de voltagem de determinados canais iônicos e identificou o componente responsável pelo mecanismo degating – a abertura e fechamento de canais de sódio sensíveis à voltagem.
A pesquisa foi feita por um grupo de cientistas do Brasil, Estados Unidos e Canadá. Formados por proteínas da membrana das células, os canais iônicos são “túneis” que permitem a passagem de determinados íons para seu interior. Alguns deles são sensíveis à voltagem – isto é, são ativados por diferenças de potencial elétrico nas suas proximidades.
Os canais iônicos sensíveis à voltagem são responsáveis pela propagação de impulsos elétricos que propiciam a comunicação no sistema neural. Esses canais participam ainda de uma série de processos importantes como o controle das concentrações intracelulares de cálcio e hidrogênio.
De acordo com os autores do estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), ao avançar o conhecimento sobre os mecanismos de funcionamento dos canais iônicos sensíveis à voltagem, o estudo abre caminho para o entendimento do mecanismo de ação de diversas drogas e toxinas que se ligam a esses canais.
O trabalho teve participação de Manoel Arcisio-Miranda, do Departamento de Biofísica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e de pesquisadores do Departamento de Neurociência da Universidade de Wisconsin em Madison (Estados Unidos) e do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da Universidade de Calgary (Canadá).
Arcisio-Miranda iniciou a pesquisa durante seu pós-doutorado em Madison – concluído em 2010 – e deu continuidade ao trabalho no âmbito do projeto “Aspectos moleculares do sensor de voltagem de canais iônicos: estrutura cinética e evolução”, coordenado por ele e financiado pela FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
“Nesse estudo, conseguimos identificar o domínio responsável, no mecanismo de gating, pelas transições que ocorrem no filtro de seletividade dos canais de sódio sensíveis à voltagem. Entender esse mecanismo é fundamental para desenvolver novas drogas, entender como determinadas toxinas bloqueiam ou paralisam o canal e como mutações específicas alteram seu funcionamento, por exemplo”, disse Arcisio-Miranda à Agência FAPESP.
A estrutura dos canais iônicos sensíveis à voltagem possui quatro subunidades e os pesquisadores descobriram a qual delas o mecanismo de gating está acoplado: o sensor de voltagem do domínio 4. Além de identificar o domínio responsável pelo mecanismo de gating, os cientistas também desenvolveram uma nova abordagem na realização de medidas iônicas.
“O principal avanço foi realizar medidas iônicas por meio do sensor de voltagem. Fazemos isso bloqueando o poro da membrana e medindo uma corrente que passa através do sensor de voltagem. Esse procedimento permite determinar a posição espacial do sensor de voltagem e identificar se ele está ativado ou não e como é seu acoplamento com a região do poro – isto é, a região na qual o íon passa pela proteína”, explicou Arcisio-Miranda.
Sensor de voltagem
No Laboratório de Biofísica de Membranas e Canais Iônicos da Unifesp, Arcisio-Miranda iniciou uma linha de pesquisas voltada para estudos da relação entre a estrutura e a função de canais iônicos.
Os estudos envolvem temas de investigação como o acoplamento entre o sensor de voltagem e o poro de canais para potássio e a caracterização funcional dos resíduos carregados negativamente do sensor de voltagem do domínio 4 para a inativação de canais para sódio.
“A partir de 1998, uma série de estruturas cristalinas dos canais iônicos vêm sendo reveladas. Um dos estudos mais importantes apontou que, no caso dos canais de potássio sensíveis à voltagem, a região que identifica a alteração da voltagem está fisicamente distante da região do poro, como se fosse um apêndice”, disse Arcisio-Miranda.
“Um dos questionamentos que surgiu dessa descoberta foi: se a região sensível à voltagem está em um local da proteína e o transporte do íon se dá em outro local, como eles estão acoplados?”, indagou.
A partir desse questionamento, grupos internacionais identificaram a região conhecida como linque S4-S5 como responsável pela transmissão da informação do sensor de voltagem para o poro e, consequentemente, ao mecanismo de gating. Mas, nos últimos quatro anos, observou-se que a região do poro, em canais de potássio, podia participar também do mecanismo de gating.
“O canal de potássio, porém, tem quatro subunidades idênticas, enquanto no canal de sódio as subunidades são distintas. Por isso, imaginamos que os canais de sódio podiam também ter um mecanismo de gating localizado, controlado na região do filtro de seletividade. Com esse trabalho, conseguimos identificar o domínio que seria responsável pelas transições que ocorrem no filtro de seletividade para os canais de sódio sensíveis à voltagem”, explicou.
Além de identificar o domínio responsável pelo mecanismo de gating e inovar no procedimento para realização das medidas iônicas, os cientistas conseguiram medir as correntes que surgem do movimento do sensor de voltagem.
“Antes desse trabalho, por limitações técnicas, só era possível obter esse tipo de medida com o uso de toxinas ou drogas que bloqueavam o poro central. Conseguimos desenvolver um método que possibilita medir a corrente de gating tornando o poro não condutivo”, disse.
Segundo Arcisio-Miranda, estudos prévios já haviam mostrado a importância do sensor de voltagem do domínio 4 no mecanismo de inativação do canal de sódio.
“Verificamos que o acoplamento entre o filtro de seletividade e o sensor de voltagem, que nós observamos, tem uma probabilidade muito maior de ocorrer quando o canal está em seu estado inativado”, disse.
O artigo Gating transitions in the selectivity filter region of a sodium channel are coupled to the domain IV voltage sensor (doi: 10.1073/pnas.1115575109), de Manoel Arcísio-Miranda e outros, pode ser lido por assinantes da PNAS emwww.pnas.org/content/early/2012/01/27/1115575109.abstract 
 FONTE: FAPESP

LUMIA 800:QUALIDADE NOKIA-TESTES



Previsto para estrear no Brasil em março, o Lumia 800 é fruto da união entre a Nokia e a Microsoft. Mesmo sem ligar o aparelho, a primeira impressão já é positiva. O Lumia 800 tem o mesmo corpo moldado em peça única de policarbonato (um tipo de plástico) de outro smartphone da Nokia, o N9. A diferença é que sua tela é um pouco menor, por causa dos botões Voltar, Início e Pesquisar, posicionados abaixo dela. Ligado, o sistema Windows Phone 7.5 Mango funciona de forma suave, com fluidez notável na transição entre menus e aplicativos. Um ponto alto é a integração das informações dos contatos e das formas de interagir com eles em mensagens e redes sociais. Outros são o pacote Office e o aplicativo da Nokia para navegação por GPS, com instruções de voz curva a curva. O Lumia 800 usa cartão microSIM e não tem saída HDMI onu leitor de cartões microSD. Mas a maior chatice é a obrigatoriedade de utilizar o software Zune no PC para transferir música, vídeo, foto e qualquer outro tipo de arquivo para o aparelho.
SAIBA MAI:
http://info.abril.com.br/reviews/hardware/smartphones/lumia-800.shtml

LUMIA 800 COM PLATAFORMA WINDOWS

A Nokia deve apresentar na próxima semana um novo modelo de smartphone, com preço menor, utilizando a plataforma Windows Phone, da Microsoft, de olho em um mercado mais amplo para sua nova série de celulares inteligentes, afirmaram duas fontes próximas à empresa.
Aparelhos mais baratos são fundamentais para que Nokia e Microsoft ganhem espaço na batalha por uma fatia de mercado maior, segundo analistas. Além do novo Lumia 610, a Nokia irá apresentar em um congresso mundial do setor em Barcelona a versão global do Lumia 900, que a operadora AT&T está programada para comercializar nos Estados Unidos, disseram as fontes.
LEIA MAIS:
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/02/nokia-deve-lancar-smartphone-com-windows-phone-mais-barato.html

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

SUPERPLANETA ÁGUA

Um grupo de astrônomos descobriu a existência de um novo tipo de planeta, composto em sua maior parte de água e com uma leve atmosfera de vapor, indicaram nesta terça-feira o Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (Cambridge, nordeste dos Estados Unidos) e a Nasa.
LEIA MAIS:
http://www.circuitomt.com.br/editorias/geral/11482-cientistas-descobrem-novo-planeta-composto-por-agua.html

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

CIENTISTAS DOS EUA DETECTAM CÂNCER COM UM SIMPLES EXAME DE SANGUE


Cientistas dos Estados Unidos demonstram o sucesso e eficácia de um exame de sangue capaz de detectar e analisar células tumorais circulantes (CTCs) - células dissidentes dos tumores sólidos dos pacientes com câncer.
As descobertas, relatadas em cinco novos artigos, mostram que a análise de sangue altamente sensível fornece informações que poderão em breve ser comparáveis às de alguns tipos de biópsias cirúrgicas.
LEIA MAIS:

MARS EXPRESS ENCONTROU PROVAS DE UM OCEANO EM MARTE

A Agência Europeia do Espaço (ESA) informou nesta segunda-feira que seu satélite Mars Express apresentou provas de que um oceano cobriu parte da superfície de Marte, algo de que já se suspeitava, mas que continua sendo objeto de controvérsia.O estudo partiu de dados gerados durante mais de dois anos pelo radar Marsis, que alcançou o planeta vermelho em 2005. As informações recolhidas permitiram que os especialistas descobrissem que as planícies do hemisfério norte estão cobertas por um material de baixa densidade.
LEIA MAIS:
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/sonda-revela-novas-provas-sobre-oceano-em-marte
FONTE:VEJA.COM

ONDAS DE ULTRASSONOGRAFIA SÃO UTILIZADAS PARA MOBILIZAR E EXPULSAR CÁLCULOS RENAIS

Tecnologia de ultra-som expulsa pedras dos rins sem causar dor

Técnica detecta pedras e as empurra para a saída dos rins por meio de um avançado sistema que utiliza ondas de ultrassonografia.

Cientistas dos Estados Unidos trabalham no desenvolvimento de uma tecnologia tecnologia de ultra-som capaz de expulsar as pedras dos rins sem causar dor aos pacientes.
A nova tecnologia detecta as pedras por meio de um avançado sistema de imageamento por ultra-som, baseado em um processo chamado "artefato cintilante".
Uma vez localizadas com precisão, as pedras são empurradas por um outro ultra-som altamente focalizado.
Os líderes da pesquisa, Lawrence Crum e Michael Bailey, da Universidade de Washington, estão desenvolvendo a nova abordagem para que ela possa ser usada até mesmo por astronautas no espaço, uma situação que exige tratamentos rápidos e seguros, e com equipamentos pequenos.
Atualmente, o método indicado para a remoção de pedra nos rins é o consumo de água para que elas se movam naturalmente, mas isso nem sempre funciona, e a cirurgia é muitas vezes a única opção.
Antes que a pedra possa ser empurrada para fora, ela precisa ser localizada. Os aparelhos comuns de ultra-som possuem um modo de imageamento em preto e branco, chamado modo B, que cria uma imagem da anatomia.
Mas esses aparelhos também têm um modo Doppler, que mostra o fluxo sanguíneo e o movimento do sangue no interior dos tecidos em cores. Nesse formato, as pedras nos rins aparecem não apenas coloridas, mas também piscando.
Ninguém sabe por que isso ocorre, mas os cientistas decidiram tirar proveito do fenômeno.
Estimativas mostram que os cálculos renais atingem 10% da população em algum momento de suas vidas. Além de uma condição extremamente dolorosa e incapacitante, a remoção nem sempre é simples, e o problema pode ser recorrente.
Com a nova técnica, o tratamento pode ser muito mais simples e incrivelmente rápido.
Uma vez que as pedras são localizadas, o operador da máquina de ultra-som pode selecionar uma pedra de cada vez, e, em seguida, atacá-las com uma onda de ultra-som focalizada para mover a pedra para a saída dos rins.
A onda focalizada tem uma amplitude de meio milímetro, capaz de mover a pedra a uma velocidade de um centímetro por segundo. Além de ser uma opção à cirurgia, a tecnologia pode ser usada para uma "limpeza" após a cirurgia.
"Há sempre fragmentos residuais deixados para trás após a cirurgia. 50% dos pacientes têm que voltar após cinco anos para o tratamento. Podemos ajudar a eliminar esses fragmentos de forma simples", afirma Bailey.
Segundo os pesquisadores, a nova técnica também poderá ser útil para a ablação de tumores e para interromper hemorragias internas.
FONTE:ISAÚDE.NET

sábado, 4 de fevereiro de 2012

EXOPLANETAS:GL667Cc


Um planeta rochoso com 4,5 vezes a massa da Terra e que orbita uma estrela a "apenas" 22 anos-luz daqui é o mais novo candidato a conter água no estado líquido fora do Sistema Solar.
O GL 667Cc, que em termos astronômicos está na nossa "vizinhança", é o quarto a ser identificado na chamada zona habitável de sua estrela.


CLIQUE E LEIA MAIS:
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1043494-super-terra-pode-ter-agua-liquida-como-nosso-planeta.shtml

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

EXOPLANETAS POTENCIALMENTE HABITÁVEIS

Cientistas descobrem quarto exoplaneta potencialmente habitável

Astro é pelo menos 4,5 vezes maior do que a Terra, rochoso e está em uma região do espaço onde pode existir água em estado líquido

Concepção artística do GJ 667Cc. Exoplaneta é candidato a abrigar vida
Concepção artística do GJ 667Cc (o astro maior e menos luminoso à direita). Exoplaneta é candidato a abrigar vida(Carnegie Institution for Science)
Uma equipe internacional de astrônomos anunciou nesta quinta-feira a descoberta de um novo exoplaneta - como são chamados os planetas fora do Sistema Solar - potencialmente habitável. É o quarto astro desse tipo a ser localizado pela comunidade científica.

O planeta foi identificado pelo código GJ 667Cc e orbita uma estrela batizada GJ 667C, que, por sua vez, faz parte de um sistema formado por três estrelas. Esses números e letras representam o "endereço" dos corpos celestes no espaço sideral. O exoplaneta recém-descoberto está a 22 anos-luz da Terra (cada ano-luz equivale a 9.460 bilhões de quilômetros).

"Este planeta reúne as melhores condições para manter água em estado líquido e é, portanto, o melhor candidato a abrigar vida tal qual nós a conhecemos", explicou Guillem Anglada-Escudé, chefe da equipe que trabalhou na pesquisa pelo Carnegie Institution for Science, em Washington, nos Estados Unidos. O planeta se encontra na zona habitável de sua estrela, onde as temperaturas não são nem muito quentes nem muito frias, permitindo que a água permaneça em estado líquido. (continue lendo a reportagem)


O GJ 667Cc orbita a sua estrela em 28 dias terrestres e tem uma massa no mínimo 4,5 vezes maior do que a da Terra, segundo o relatório publicado na revista The Astrophysical Journal Letters.

Os pesquisadores também descobriram indícios que levam a crer que pelo menos mais um e até três outros exoplanetas estão em órbita na mesma estrela, mas não na zona habitável.

A estrela que o exoplaneta orbita, a mais brilhante na ilustração acima, é menor que o nosso Sol e sua composição é mais pobre em "metais" - por "metal", em cosmologia física, entende-se qualquer elemento químico diferente de hidrogênio e hélio. A descoberta, portanto, aumenta a variedade de possibilidades para a vida fora da Terra.

Os astrônomos utilizaram dados do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile, e do Observatório Keck, no Havaí, para atestar a existência do exoplaneta.

(Com informações da Agência AFP)